Após deixar a prisão em janeiro, Suzane von Richthofen abriu um registro de Microempreendedor Individual (MEI) e iniciou um negócio que confecciona peças de vestuários, como chinelos customizados. Conforme a Folha de S.Paulo, a sede do negócio está localizada em Angatuba, no interior de São Paulo.
O município é a mesmo do namorado de Suzane desde 2016, o empresário Rogério Olberg. Para a venda, ela criou uma página no Instagram chamada “Sú Entre Linhas”, com mais de 8 mil seguidores.
Os produtos são vendidos no valor de R$ 150 e R$ 180. Além disso, são descritos como “feitos à mão”, e monitorados por Josiely Olberg, irmã de Rogério.
HISTÓRIA DO CRIME
Marísia e Manfred Von Richthofen viviam com os filhos, Suzane e Andreas, em uma mansão na Zona Sul de São Paulo. Em agosto de 1999, Suzane conheceu Daniel, e pouco tempo depois, começaram um relacionamento.
Os dois não recebiam o apoio da família, principalmente a dela. O casal, então, juntou-se ao irmão de Daniel, Cristian, e planejou o assassinato dos pais de Suzane, assim poderiam dividir a herença dos Von Richthofen. O trio tentou fazer com que o crime fosse visto como um latrocínio, porém, após uma longa investigação da Polícia, a verdade sobre a autoria veio à tona.

Suzane e o namorado, Daniel, foram condenados a 39 anos e 6 meses de prisão, já Cristian recebeu um ano a menos.
O caso ganhou grande notoriedade e foi retratado em dois filmes, lançados em setembro de 2021. “A Menina que Matou os Pais” e “O Menino que Matou Meus Pais” narram versões opostas do mesmo crime, a partir dos relatos de Suzane e Daniel.

