A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) disse na tarde desta quarta-feira (24) que a filha Laura, de 15 anos, já visitou o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está internado no hospital DF Star, em Brasília, e deve passar por uma cirurgia de hérnia inguinal na manhã desta quinta-feira (25), dia de Natal.
O procedimento deve durar de três a quatro horas e seu tempo de internação pode levar de cinco a sete dias.
Nas redes sociais, Michelle escreveu a filha e Bolsonaro “ficaram abraçados e conversaram bastante, mesmo entre soluços”.

Mais cedo, o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou que os filhos do ex-presidente façam visitas durante o tempo em que ele permanecer internado.
No despacho, o ministro ainda reiterou que sejam cumpridas as determinações dadas por ele para internação e segurança de Bolsonaro na unidade hospitalar.
Segundo Moraes, no quarto, está proibida a entrada de: celulares, computadores e quaisquer dispositivos eletrônicos — com exceção de equipamentos médicos — para preservar a segurança e impedir comunicação não autorizada. A fiscalização dessa medida ficará a cargo da PF (Polícia Federal).
Ainda na postagem, a ex-primeira-dama afirmou que após a visita, estava retornando para casa “finalizar a ceia de Natal”, e que retornaria mais tarde ao hospital para ficar junto do marido.
“Sou grata a Deus e cada um de vocês pelas orações e manifestações de carinho”, agradeceu.
Transferência para o hospital
Jair Bolsonaro foi transferido da Superintendência da Polícia Federal de Brasília para o DF Star às 9h30 desta quarta.Ele foi escoltado por agentes da PF e desembarcou na garagem da unidade, conforme determinou Alexandre de Moraes — que pediu um deslocamento discreto ao autorizar a realização da cirurgia.
Essa é a primeira vez que o Bolsonaro deixa a Superintendência da PF desde que foi preso, em 22 de novembro.
No hospital, o ex-presidente ficará internado em uma área isolada, sob supervisão integral da Polícia Federal. A vigilância será 24 horas por dia, com pelo menos dois agentes federais posicionados na porta do quarto e equipes reforçadas tanto dentro quanto fora da unidade hospitalar.

