AMMA investiga causas da mortalidade de peixes na Lagoa do Coaçu

AMMA investiga causas da mortalidade de peixes na Lagoa do Coaçu

A Prefeitura de Eusébio, por meio da Autarquia Municipal do Meio Ambiente (AMMA), informa que a respeito da mortalidade de peixes nas margens da Lagoa do Coaçu, que logo ao tomar conhecimento do fato, adotou todas as medidas cabíveis para conhecer as reais causas do ocorrido. Segundo o presidente da Autarquia, Israel Araújo, a denúncia chegou ao órgão mas ainda não é possível tirar qualquer conclusão. “É preciso analisar o fenômeno e investigar as possíveis causas, se naturais ou se estão relacionadas a alguma intervenção externa”, explicou.

Segundo ele, entre os fatores naturais que podem ocasionar a redução de oxigênio na água ou este tipo de ocorrência estão as alterações bruscas de temperatura; a decomposição de matéria orgânica natural; a alteração no ph, da salinidade; a alta mortalidade de crias e eclosões de parasitas, bactérias, vírus e fungos. “Estamos investigando para saber quais dessas possibilidades ocasionou a mortandade dos peixes naquele espelho d’água”, disse.

O Prefeito Acilon Gonçalves disse que ao tomar conhecimento do ocorrido logo acionou a AMMA, diante do compromisso da Prefeitura de Eusébio com a preservação do meio ambiente. “Nossa equipe está focada na resolução desse problema e já estamos acionando o Labomar para a realização da análise das amostras da água da Lagoa para identificarmos as possíveis causas”, destacou o prefeito.

A AMMA pontua que existe uma questão de saúde pública séria e antiga que é o esgotamento sanitário. “O Brasil sofre com isso e o Eusébio também. O saneamento básico é obra estrutural de alto custeio e que exige vontade do Governo do Estado, único capaz de viabilizar isso através da Cagece. O que ocorre é que mais de 90% dos municípios brasileiros não possuem rede de saneamento básico integral implementada. Mas vamos fazer nosso trabalho dentro das nossas possibilidades para tentar contribuir para resolver esse problema no rio e evitar que haja recorrência”, concluiu Israel Araújo.