
Ao anunciar que o Ceará vacinará crianças de 5 a 11 anos de idade, o governador Camilo Santana (PT) confrontou o presidente Jair Bolsonaro (PL), de conduta antivacina e contrário ao avanço da imunização para este público.
O petista escreveu, em letras maiúsculas: “jamais seguiremos os negacionistas“, destacando que “independente do cargo.”
O governo Bolsonaro se pôs contrário à determinação da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que crianças sejam vacinadas com Pfizer. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, chegou a afirmar que o número de mortes de crianças não justificava a pressa da vacina.
“Esses estão mais preocupados em promover disputas ideológicas e políticas que salvar vidas”, afirmou o petista.
Queiroga afirmou que o Ministério da Saúde vai recomendar a vacinação das crianças com prescrição médica e um termo de consentimento dos pais. A pasta realiza ainda uma consulta pública sobre o tema.
