Ceará recebe oxigênio de outros estados após explosão de fábrica

Ceará recebe oxigênio de outros estados após explosão de fábrica

O estado do Ceará receberá oxigênio de outros estados após uma fábrica da White Martins explodir, em Fortaleza, no sábado (24). A unidade fazia o abastecimento de cilindros distribuídos aos hospitais do estado que atendem pacientes com covid-19

“Estamos trazendo cilindros de outros estados e intensificando a substituição de estocagem de oxigênio na forma gasosa pela forma líquida nos estabelecimentos assistenciais de saúde”, disse a empresa em nota ao R7.

O acidente que assustou moradores da capital cearense não comprometeu a produção de oxigênio, segundo informações da White Martins, apesar de imagens mostrarem uma grande área completamente destruída. 

Área da unidade da White Martins  em Fortaleza, no Ceará, que explodiu

Área da unidade da White Martins em Fortaleza, no Ceará, que explodiu

JARBAS OLIVEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO

Dos três feridos confirmados após a explosão, dois seguem hospitalizados em observação, mas com quadro estável. Não houve relato de mortes em decorrência do acidente. 

Diversas casas nas ruas próximas à fábrica tiveram portões, janelas e até o forro do teto danificados com a força da explosão. Segundo a White Martins, todos os atingidos terão os prejuízos ressarcidos e um canal exclusivo foi criado para receber essas solicitações dos moradores, o número é 0800 709 9000. 

Moradores das ruas próximas à fábrica tiveram suas casas danificadas com a explosão

Moradores das ruas próximas à fábrica tiveram suas casas danificadas com a explosão

MATEUS DANTAS/ESTADÃO CONTEÚDO

As causas do acidente ainda estão sendo investigadas pelas autoridades e também por uma empresa especializada contratada pela White Martins. Técnicos da empresa estão fazendo uma avaliação das condições necessárias para que as operações da fábrica possam ser retomadas com segurança o mais breve possível.

R7 procurou a secretária de saúde do Ceará para comentar sobre o estoque de oxigênio nos hospitais do estado, mas não obteve uma resposta até a publicação desta matéria.