Ceará tem aumento no número de casos de Covid, com registro de 2 novas subvariantes da ômicron.

Ceará tem aumento no número de casos de Covid, com registro de 2 novas subvariantes da ômicron.

Dados da Secretaria de Saúde do Estado apontam o aumento de notificações de casos de Covid no Ceará, com o registro de duas novas subvariantes do vírus. De acordo com o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), as sublinhagens denominadas XEC e LP.8.1 foram identificadas na análise de 12 das 30 amostras coletadas, entre 26 de agosto e 5 de novembro.


A LP.8.1 ainda não havia sido identificada no Brasil até a publicação da nota, enquanto a XEC já havia sido registrada em São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina. As duas sublinhagens são originárias da linhagem JN.1, esta predominante no Ceará.


Segundo a nota, a LP.8.1 estava presente em amostras de Fortaleza, Sobral, Quixeré, Caucaia e Maracanaú, enquanto a XEC foi identificada na Capital e em Caucaia.


“A XEC, oriunda da combinação do material genético de duas outras variantes: KP.3.3 e KS.1.1, em 24 de setembro deste ano foi classificada pela OMS como uma variante sob monitoramento – Variant Under Monitoring (VUM). Isso ocorre quando uma linhagem apresenta mutações no genoma que são suspeitas de afetar o comportamento do vírus”, destaca a nota técnica.


A nota destaca, ainda, que a recombinação pode tornar a XEC mais adaptável e transmissível, embora até o momento não haja evidências de que cause sintomas mais graves do que outras variantes da Ômicron.


“Temos 2 novas subvariantes em circulação (no Ceará) e é um momento em que prevalecem porque é o início, e de fato elas conseguem temporariamente enganar o sistema imunológico, então a infecção é produzida”, afirma o secretário-executivo de Vigilância em Saúde da Sesa, Antonio Silva Lima Neto, em declaração publicada pelo Diário Nordeste.


Segundo o Secretário-executivo de Vigilância em Saúde da Saúde do Estado, nas últimas 2 ou 3 semanas, houve aumento na positividade, sendo que, no primeiro momento, o salto foi 9%, depois 15% e, nessa última semana, de 25% e 30% de positividade, com registro de 400 casos confirmados.