
O senador Chiquinho Feitosa (DEM) prestigiou, nesta quinta-feira, em Salvador, ao lado do ex-deputado estadual Idemar Citó, o lançamento da pré-candidatura do ex-prefeito ACM Neto ao Governo da Bahia. Após três mandatos de deputado federal e prefeito de Salvador, entre os anos de 2013 e 2021, ACM Neto tenta trilhar o caminho do avô Antonio Carlos Magalhães.
Chiquinho, que exerce o mandato com a licença, por 120 dias, do senador Tasso Jereissati tem uma relação histórica com a ACM Neto e, nessa aproximação, constrói os caminhos para comandar o União Brasil no Ceará, sigla que nasce da fusão do PSL com o DEM.
Chiquinho, porém, disputa a Presidência Regional do União Brasil com o deputado federal Capitão Wagner, que hoje está no Pros e se prepara para, em 2022, com o apoio do presidente Bolsonaro, concorrer ao Governo do Estado. Após o lançamento da pré-candidatura, Chiquinho e Idemar participaram de um almoço com as lideranças estaduais do DEM na Bahia.
Pré-candidato a governador, ACM Neto enfrenta o grupo liderado pelo senador Jaques Wagner (PT) que, em 2018, reelegeu o atual Chefe do Executivo Estadual, Rui Costa (PT) e, também, um candidato a ser lançado pelo presidente Jair Bolsonaro. Sobre o nome respaldado pelo Palácio do Planalto, o ex-prefeito de Salvador que “alguém de fora não vai resolver a eleição da Bahia”.
As palavras de ACM tiveram como alvo o ministro da Cidadania, João Roma, que, também, é pré-candidato a governador. Ele evitou citar o nome de João Roma, mas disse que não precisará recorrer a bênção de um candidato à Presidência para concorrer em 2022. “Lamento que algumas pessoas na política subestimem a inteligência do eleitor baiano e fiquem com a cabeça no passado, de achar que alguém vai vir de fora e resolver a eleição na Bahia. Isso vale para Bolsonaro, Lula, qualquer um”, declarou.
