Covid: Eusébio aplica formulário de consentimento para quem for se vacinar

Covid: Eusébio aplica formulário de consentimento para quem for se vacinar

No momento em que as pessoas se preparavam para receber o imunizante contra Covid-19, no Shopping do Eusébio, nesta quinta-feira, 21, elas foram surpreendidas com um novo procedimento: para receber a vacina, elas precisariam preencher o “Formulário de Consentimento de Vacinação Covid-19”

“O meu ponto de vacinação é no shopping. O que mais impressiona é a necessidade preencher um formulário que a equipe entregou para as pessoas nas filas. Eu, que já tomei a segunda dose, tive que preencher mesmo portando meu cartão de vacinação”, relatou fonte que estava na fila e preferiu não se indentificar.

O formulário estabelece autorização temporária para o uso emergencial da vacina contra covid-19. O termo explica que, assim como qualquer vacina, o imunizante em questão não é completamente eficaz conta a Covid-19. Também orienta a população sobre a necessidade de persistir com os cuidados para evitar a contaminação pelo vírus e os possíveis efeitos adversos da vacina, como dor no local da aplicação, inchaço, vermelhidão e hematoma. Confira:

Questionada sobre as razões que levaram à implantação do preenchimento do termo, a Prefeitura de Eusébio, através da Secretaria de Saúde, informou que a assinatura do termo de consentimento tem os seguintes objetivos: registrar a negativa das pessoas em se vacinar; estabelecer controle sobre as doses aplicadas, respeitando as orientações para que as doses sejam da mesma fabricante; evitar a prática de “sommelier de vacina”; e declarar ciência e aceitação da D3 da vacina Pfizer, para o público-alvo da D3 no País.

Leia a nota de Prefeitura de Eusébio, na íntegra:

“A Prefeitura de Eusébio, através da Secretaria de Saúde, informa que a assinatura do Termo de Consentimento da Vacina Covid-19 tem os seguintes objetivos:

Registrar as situações inusitadas de recusa da Vacina Covid-19, cada vez menos pessoas têm essa iniciativa, mas, infelizmente, ainda há casos deste tipo, daí a necessidade de colher o Termo de Recusa para o município se resguardar ou se necessário adotar outras providências necessárias. Como dito, praticamente não temos mais isso, se houver, a gestão municipal precisa informar o Ministério Público do Ceará para conhecimento. Até aqui, não tivemos nenhum caso desse tipo.

No ato da vacinação, a pessoa declara que não está tendo duplicidade ou triplicidade da mesma dose. Por exemplo: se a pessoa vai tomar a primeira dose, ela declara ainda não ter recebido esta dose. De igual modo, para os demais passos ao seu tempo. Isso serve para evitar situações de “sommelier da vacina” – quando se quer escolher o tipo de vacina para tomar. Também serve para inibir a troca de doses: as pessoas tomam uma vacina na D1 e querem tomar outro tipo de vacina na D2.

Quando se buscam as informações de vacinados, no caso da pessoa já ter sido vacinada, aparecem as inconsistências de registros das doses de vacina, e a assinatura do termo torna a pessoa responsável pelas informações. Isso em tese, são medidas para coibir esse tipo de situação que eventualmente possa surgir.

Por último, com o advento da D3 (dose de reforço), nesse momento destinada aos trabalhadores de saúde, idosos acamados e pessoas imunossuprimidas, sendo necessário a pessoa declarar ciência e aceitação da D3 da vacina Pfizer.”