Um ônibus caiu de uma altura de aproximadamente 15 metros, na Ponte Torta, na BR-381, próximo a um posto da Polícia Rodoviária Federal em João Monlevade, no estado de Minas Gerais, na tarde desta sexta-feira (4).
Segundo a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), a empresa operava com autorização de uma liminar da Justiça e o ônibus envolvido no acidente, pelas informações de placas que foram repassadas à agência, não estava habilitado a prestar transporte de passageiros.
Segundo balanço do Corpo de Bombeiros, divulgado por volta das 16h25, o acidente deixou ao menos 14 mortos e 26 feridos. A Polícia Civil de Minas Gerais, que enviou peritos para elaborar laudos sobre o acidente, informou que 11 pessoas morreram no local do acidente e três no hospital em Monlevade.
À reportagem, a polícia rodoviária disse ainda que pessoas que viram o acidente relataram aos policiais que o motorista e alguns passageiros pularam do ônibus antes da queda. O motorista ainda não foi localizado.
A PRF também afirma que o ônibus tem placas de Alagoas, mas ainda não há informações confirmadas sobre origem e destino da viagem. Mais cedo, o porta-voz da corporação confirmou à reportagem que o ônibus era de turismo.
O município de João Monlevade fica a cerca de 115 km de Belo Horizonte. Várias ambulâncias foram enviadas ao local para fazer o resgate das vítimas mas, segundo os bombeiros, a rede médica da região pode ter dificuldade para atender o número de vítimas devido à gravidade do acidente. Todos os feridos já foram socorridos.
Os bombeiros também informaram que estava sendo articulada uma intervenção de transporte aéreo para transferência de feridos em estado mais grave. A PRF divulgou que as vítimas foram levadas ao Hospital Margarida, em João Monlevade.
Segundo os Bombeiros, três vítimas que estão em estado grave – um adulto e duas crianças – foram encaminhadas ao Hospital João 23, em Belo Horizonte.
Causa do acidente
O tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros, disse que há duas versões para a causa do acidente, relatadas por testemunhas. Algumas disseram que, no momento em que o ônibus subia o aclive do trecho, teria perdido o tracionamento, voltado de ré e batido na estrutura de proteção lateral, caindo da ponte.
Outra versão diz que, antes de o ônibus perder tração, teria colidido com outros veículos que estavam parados em retenção de trânsito, incluindo um caminhão. Não há relatos de vítimas que estavam em outros veículos,