
VEJAS COGITADOS
Em 2026, os brasileiros voltarão às urnas para eleger novos representantes, entre eles senadores. No Ceará, a base governista e a oposição já articulam estratégias para a disputa.
Ao menos oito nomes aliados ao governador Elmano de Freitas (PT) são cotados para concorrer ao Senado, cenário que evidencia o acirramento político no estado.
No entanto, o Ceará terá apenas duas vagas em disputa, também pleiteadas pela oposição.
Entre os possíveis candidatos da centro-esquerda está o senador Cid Gomes (PSB). Seu mandato se encerra em 2026, mas ele já declarou não ter interesse em disputar a reeleição e manifestou apoio ao deputado federal Júnior Mano (PSB), investigado pela Polícia Federal por desvio de emendas parlamentares.
No PT, figuram como potenciais candidatos os deputados federais José Guimarães e Luizianne Lins, que já lançou pré-candidatura. Contudo, Luizianne estaria perdendo espaço dentro do partido. No ano passado, foi preterida na disputa interna pela Prefeitura de Fortaleza, cedendo lugar ao então recém-filiado Evandro Leitão, que acabou eleito.
Outro nome que já se colocou como pré-candidato ao Senado é o ex-senador Eunício Oliveira (MDB). Também desponta como possível postulante o deputado federal Mauro Filho (PDT).
Completam a lista o ex-senador Chiquinho Feitosa(Republicanos), o ex-vice-governador Domingos Filho (PSD) e o atual chefe da Casa Civil, Chagas Vieira, que tem se destacado nas redes sociais como um dos defensores do governo estadual e mantém forte alinhamento com o ministro da Educação, CamiloSantana (PT).
Camilo tem influência nas articulações da base aliada Em entrevista à rádio Jangadeiro BandNews FM 101,7, evitou declarar apoio a qualquer um dos nomes e adotou um discurso de neutralidade. “Todos são bons nomes e têm o direito de se colocar”, afirmou.
Na oposição, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) indicou o deputado estadual Alcides Fernandes (PL), pai do deputado federal André Fernandes (PL), como o pré-candidato do seu grupo ao Senado. Enquanto isso, Roberto Cláudio (PDT) e Capitão Wagner (União) intensificam articulações na tentativa de unificar a oposição.
