O corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Felipe Salomão, deu nesta segunda-feira (21) prazo de 15 dias para que o presidente da república Jair Bolsonaro e outras autoridades que deram declarações sobre fraudes nas urnas eletrônicas apresentem evidências e informações que corroborem com suas falas.
A portaria assinada por Salmoão instaura ainda um procedimento administrativo para apurar a existência ou não de elementos concretos que possam ter comprometido as eleições de 2018 e 2020.
Em um dos pontos centrais, o despacho do TSE destaca que “a busca de informações detalhadas e documentadas sobre os fatos narrados (por autoridades na imprensa) tem por objetivo principal subsidiar estratégias de aprimoramento dos recursos de segurança que envolvem as atividades voltadas à realização das eleições, em especial ao pleito que se avizinha”. Ou seja, a intenção do ministro é impedir eventuais problemas no pleito do ano que vem.
Diante disso, o ministro Luís Felipe Salomã deu o prazo de 15 dias para que as autoridades que fizeram as denúncias apresentem “evidências ou informações de que disponham” relativas à ocorrência de eventuais fraudes ou inconformidades em eleições anteriores. Por fim, Salomão dá ciência ao Ministério Público Eleitoral.