Em nova declaração em defesa do voto impresso em 2022, o presidente Jair Bolsonaro sinaliza que identificou os opositores à tese no STF. Articuladores do Congresso contrários à tramitação da proposta tratam como aliados neste tema os ministros Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Roberto Barroso. O presidente não nominou os ministros.
Pelo menos 11 legendas iniciaram conversações para berrubar no voto a tramitação da medida – iniciativa que agrada setores do STF que desejariam evitar novo confronto com o Planalto em torno de tema explosivo. Moraes assumirá a presidência do TSE, no lugar de Barroso e conduzirá o processo eleitoral de 2022.
O presidente vem numa escalada, nos alertas sobre possíveis fraudes nas próximas eleições. Nesta quinta, explicitou mais uma vez sua principal preocupação: “tiraram o Lula da cadeia, para ele ser presidente na fraude. Isso não vai acontecer!”, declarou. E reforçou por três vezes: “vamos ter problema no ano que vem”.
Diante das pressões de Bolsonaro e apoiadores pelo voto impresso, o ministro Barroso, atual presidente do TSE, declarou que a Justiça Eleitoral fará o que o Congresso decidir.